01/03/2024 - Secretaria de Saúde presta contas na Câmara Municipal

Como estabelecido pela lei complementar nº 141, de 2012, os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde estiveram presentes no plenário da Câmara Municipal na manhã de quinta-feira (29), para apresentação da prestação de contas da pasta referente aos atendimentos e ações realizadas no terceiro quadrimestre do ano de 2023. O balanço refere-se as atividades da pasta nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado.

O encontro foi conduzido pelo vice-presidente da Mesa Diretora e vereador, Aguinaldo Butiá, e também contou com a participação dos vereadores Jair Silva e Fernando Cuiu. A prestação de contas foi coordenada pelo secretário de Saúde, Gustavo Boher, auxiliado pela secretária adjunta, Derci Andolfo, a vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comus), Priscila Meyer, além da equipe técnica de diversos departamentos da secretaria. Na primeira parte da audiência, o orador Adriano Gazalli expôs os relatórios realizados, que foi apreciado pelo Conselho Municipal de Saúde.

“Sabemos da dificuldade e do esforço por parte dos servidores que encontram-se lotados na secretaria de saúde, sejam eles terceirizados ou não. Parabéns a toda a equipe pelo trabalho realizado e contem sempre conosco”, disse o vereador Jair Silva.

O vereador Fernando Cuiu fez alguns questionamentos aos técnicos a respeito da falta de insumos registrados nas UBSs do município, principalmente no bairro Morro do Algodão e também da falta de médicos especializados nas áreas de neuropediatra, neurologia, infectologia e oncologia. “Somos cobrados diariamente pela população e peço que estudem alguma forma para que haja a contratação de mais profissionais para que possamos solucionar este problema”, comentou o vereador.

De acordo com a secretária adjunta, Derci Andolfo: “A neuropediatria é uma especialidade que encontra-se em falta em todo o país e não somente em Caraguatatuba. Embora o município tenha realizado algumas contratações terceirizadas, é uma obrigação e dever do Estado. No terceiro quadrimestre enfrentamos muitas dificuldades orçamentárias com relação a insumos e medicamentos. A tramitação tem um tempo legal tanto para os fornecedores quanto para o andamento do processo administrativo. Estamos nos esforçando para abastecer novamente a rede municipal de saúde”, explicou.

“Devemos lembrar também da responsabilidade e participação do Estado e cobrar para que sejam feitas contratações não apenas de profissionais neuropediatras, como de outras especialidades para que possamos melhorar o atendimento em nosso município. Nas 13 UBSs diariamente atendemos 3.400 solicitações de consultas, pré consultas, medicamentos e curativos e em quase 900 delas temos registrado um índice de absenteísmo, onde o paciente não pode ser substituído por outro. Isso também ocorre com frequência no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN) e precisamos da colaboração da população. Queremos ainda manter um estoque regulador dos medicamentos que podem ser retirados de forma gratuita, como ocorre com pacientes hipertensos e diabéticos”, declarou o secretário Gustavo Boher.

“Quero agradecer a presença do Dr. Gustavo Boher, que se colocou à disposição para demais esclarecimentos, aos vereadores e a participação de toda a equipe técnica da secretaria de saúde que procuram atender a população da melhor forma possível para fazer a diferença na vida de cada um”, destacou o vereador Aguinaldo Butiá.

Ao final da audiência, a secretária adjunta Derci fez um alerta a população com relação a epidemia de dengue na cidade: “Estamos realizando mutirões e ações de eliminação de criadouros de dengue para o melhor controle da epidemia em Caraguatatuba. Me coloco à disposição da população na Secretaria de Saúde para maiores esclarecimentos, dúvidas e sugestões”, finalizou.

A prestação de contas da Secretaria de Saúde atende aos artigos 36 e 41 da Lei Complementar 141/2012 e é apresentada em audiência pública até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, na Câmara de Caraguatatuba, após a análise e aprovação do Conselho Municipal de Saúde (Comus).

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